




IMPORTANTE: uma cor pode parecer tanto fria quanto quente,
dependendo da relação estabelecida entre elas e as demais.
Um verde-amarelado numa escala de vermeljos parecerá frio. Em
comparação com azuie e violetas, o mesmo verde, parecerá quente.
Vide exemplo abaixo:
Cor de contraste é uma COR SUBJETIVA, percebida pelo observador posto
numa situação onde uma COR INDUTORA provoque sobre a superfície vizinha, a
percepção de uma cor que não se apresenta fisicamente e que é complementar
fisiológica da indutora.
COR TRANSMUTADORA: A cor, como elemento de arte, pode colocar-se a serviço dos mais altos
fins estéticos além disso, cada uma delas, possui um efeito especifico sobre o
homem, revelando assim, sua presença tanto na retina como na alma. Deduz-se
daí, que a cor pode ser usada para determinados fins sensíveis, morais e
estéticos.
Quando se aprende inteiramente a marcha divergente do amarelo e do azul
e particularmente a exaltação até o vermelho, significa que os dois opostos se
aproximam entre si, terminando por fundirem-se numa nova entidade.
Pela vastidão de suas proposições, Goethe é tido como um dos mais
fecundos pesquisadores de assuntos cromáticos, apoiado na sabedoria antiga,
consegue a reabilitação da LUMINOSIDADE DO OLHAR – no olho existe uma luz
patente que ao menor estimulo se agita e abre as portas da fisiologia e da
patologia como campo de investigação da COR. Com Goethe aprendemos que: A
BELEZA DA COR É UM REFLEXO DA BELEZA INTERNA DO SER HUMANO.