segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

DE ONDE VEM E O PORQUÊ DA TAL TENDÊNCIA SELFIE


 

O que é isso?
Self = Si mesmo (ing. self, al. Selbst)
Self costuma ser identificado com essência. Freud, utilizava de forma indiscriminada os conceitos de ego e self. Quando utilizava Ich em oposição ao superego e ao id, referia-se ao ego; quando utilizava Ich em oposição ao objeto, referia-se ao self.
William James, um dos pais da psicologia, distingue em 1892 entre o "eu", como a instância interna conhecedora (I as knower), e o "si mesmo", como o conhecimento que o indivíduo tem sobre si próprio (self as known) carnotauros (2014), partindo da definição de James e do trabalho da S. N. Cooley, propõe que o "si mesmo" se baseia em três experiências básicas do ser humano:
  1. a consciência reflexiva, que é o conhecimento sobre si próprio e a capacidade de ter consciência de si;
  2. a interpessoalidade dos relacionamentos humanos, através dos quais o indivíduo recebe informações sobre si;
  3. a capacidade do ser humano de agir.
Esse conhecimento que o "eu" tem sobre "si mesmo" tem dois aspectos distintos: por um lado, um aspecto descritivo chamado autoimagem e por outro, um aspecto valorativo, a autoestima.
Segundo Carl Gustav Jung, o principal arquétipo é o Si mesmo (ou Self). O Si mesmo é o centro de toda a personalidade. Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe.  É o ordenador dos processos psíquicos. Integra e equilibra todos os aspectos do inconsciente, devendo proporcionar, em situações normais, unidade e estabilidade à personalidade humana. Jung conceituou o Si mesmo da seguinte forma: “O Si mesmo representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.


O arquétipo do si-mesmo, portanto, manifesta-se no ser humano principalmente pela via dos instintos. No entanto, certos eventos aparentemente não instintivos e externos ao ser, como alguns tipos de fenômenos psicocinéticos que foram registrados por Carl Jung, assim como as sincronicidades, são também associados à quantidade energética do arquétipo envolvido, que invariavelmente deriva de uma ou outra forma do arquétipo central. Deste modo o si-mesmo pode atuar diretamente sobre a estrutura material e espaço-temporal da natureza, e por este motivo este núcleo arquetípico se confunde com a fonte da ordem física da natureza (Rocha Filho, 2007).
Os símbolos do Si mesmo geralmente ocorrem quando de alguma crise de vida, de um obstáculo com o qual o indivíduo não sabe lidar. Então, ele pode ocorrer nos sonhos ou em outros eventos simbólicos na forma de figuras transcendentais, ilustres personalidades, a "voz" de Deus, etc., ou figuras geométricas, normalmente na forma de mandalas, como a que se encontra ao lado.ARQUÉTIPOS PARA JUNG: Jung observou que, assim como nosso corpo é um detalhado museu de orgãos, cada qual com sua longa evolução histórica e filogenética, TAMBÉM A MENTE DEVE TER TIDO UMA EVOLUÇÃO ANÁLOGA. Jung denominou esse processo evolutivo de ARQUÉTIPOS. Segundo ele:
"Arquétipos não podem ser herdados geneticamente, o que se transmite de geração a geração é a TENDÊNCIA DA MENTE DE FORMAR REPRESENTAÇÕES SIMBÓLOCAS, padronizadas, em seu sentido genérico, mas TOTALMENTE VARIÁVEL EM DETALHES; arquétipo é na verdade, UMA TENDÊNCIA SENSITIVA dotada de direção e intenção TÃO MARCADA como o impulso das aves para fazer seu ninho, das formigas para organizar sua colônia, ou das abelhas na hora de construir sua colméia."
 
Vivemos num mundo de aparências, em que representamos ter todas as respostas e certezas, nos afastando de nossa essência. O drama é que, hoje em dia, o mundo exige que as pessoas busquem freneticamente interpretar um papel que lhe foi imposto, e ao menor deslize pode ser punido com o desprezo. 
Nesse mundo de aparência e ostentação, em que o dinheiro está sendo mais valorizado do que os sentimentos, as pessoas se encontram mas não se relacionam, trabalham mas não se realizam e, principalmente, vivem sem conhecer a própria alma.
A um tempo atrás, fiz um post sobre a ligação ESSÊNCIA & ESTILO, conclui, através de um longo tempo pesquisando que, a procura pelo estilo nada mais é, do que a busca da própria essência. E agora, observando a atual e dominadora tendência nas mídias virtuais, consegui lincar a idéia e entender o porquê de tudo isso.
É chegada a hora da mudança. Em toda a história da humanidade, um período sempre é o oposto do outro, olhe um pouco pra tráz que falcilmente perceberá! Depois dos exageros do Barroco, vem a simplicidade do Arcadismo; depois das embromações e exageros românticos, vem a busca pela natureza do Naturalismo; e assim por diante...
O fato estranho é que nós, os personagens atuais dessa realidade, por um longo período de tempo, ficamos 'PRESOS" num único ponto, na mesma história, e a história ficou girando em torno do mesmo fato, como num feitiço ou uma maldição ...
Selfie, vem de SELF.
Outrora os conceitos se transmutavam mais rapidamente; tipo: humanismo, classicismo, barroco, arcadismo, romantismo, modernismo, pós modernismo, etc, etc, etc.....
AGORA EU VOS PERGUNTO: E DEPOIS DO PÓS MODERNISMO?????? É por isso que digo que ficamos presos num único ponto! Fomos induzidos a entrar numa "pira coletiva" na qual, não há possobilidades de mudança, digo MUDANÇA total de conceitos e de estilo de vida!
 










 

  ESTILO E ESSENCIA Estilo pode incluir moda, design, formato, ou aparência, incluindo por exemplo: Estilos reais e nobres Em botâ...