sexta-feira, 28 de novembro de 2014

da série: NOVOS FOCOS, PARA ANTIGOS ATOS...TEMA: SER HIPERATIVO!

 

 
Você conhece alguém HIPERATIVO?????? Qual o problema?????
# Dedico esse texto, todas as pessoas diagnosticadas patologicamente e cronicamente "HIPERATIVAS"....

 
 

 
 
 
Sempre digo que, sou "assim" - elétrica e "hiperativa" depois de "véia" porque na "minha época" não era TENDÊNCIA e, nem sequer existia essa patologia....Sendo assim, minha mãe não me "TRATOU" com Ritalina, cresci, convivi e ME ADAPTEI à HIPERATIVIDADE, descobri,  que não é um defeito, mas uma DÁDIVA!
Pelo que me parece, a HIPERATIVIDADE infantil, está sendo "tratada" como a loucura fora no passado (e que perdura até os dias atuais)...Algo mágico e divino está sendo transmutado em doença e problema.... SER HIPERATIVO NÃO É PROBLEMA.....É A SOLUÇÃO....Assim como foi feito com a loucura outrora, estão fazendo com a hiperatividade atualmente! A LOUCURA era pra ser vista como um "dom divino", os loucos deveriam ser vistos como algo além, capaz de se conectar com o todo e ajudar na evolução da humanidade. Mas, fora transmutada em "doença" e convertida como algo inferior e patológico...
O pior de tudo neste contexto, não é "os outros" acreditarem nisso, é a pira ter-se tornado TÃO PODEROSA que os próprios "LOUCOS (seres de Luz) acreditaram nessa HISTÓRIA" e deixaram desfocaram de sua missão!
Como observou Foucault em seu livro - A história da Loucura:
"Este Livro, não pretende fazer a história dos LOUCOS AO LADO, em presença do convívio das pessoas "NORMAISsssssssss"; nem descrever a história da razão em oposição à loucura. Trata-se de levantar a história dessa DIVISÃO INCESSANTE, porém, sempre MODIFICADA - divisão que se produz através de muitas outras (como as definidas pela produção, trabalho, riqueza, estrutura familiar, penalidade, coações morais, piras e encanações infindáveissss....
Não é a medicina que definiu os limites entre RAZÃO e LOUCURA; no entanto, desde o século XIX, foram os médicos que se encarregaram de vigiar a fronteira e montar guarda na cancela. Afixaram nela o rótulo "DOENÇA MENTAL" - INDICAÇÃO QUE VALE COMO INTERDIÇÃO." (FOUCAULT)
 
Peguei esse texto na Internet, vejam.....Na verdade, está tudo errado, tratamos nossos anjos como "doentes", ao invés de AGRADECER aos céus por terem nos enviado uma NOVA PROMESSA DE ESPERANÇA - as crianças CRISTAL....O problema não é a situação, mas nosso foco de visão...
 
 
 


 

O Que é a Hiperatividade Infantil

As única coisas erradas/desvantagens na Hiperatividade Infantil é não saber que as atitudes e comportamentos da sua criança têm uma causa, uma justificação, não saber como lidar com ela e não saber como aproveitar os pontos positivos.
Vou começar por lhe dizer que a Hiperatividade Infantil não é falta de concentração por falta de empenho ou um comportamento indisciplinado resultante da educação dada pelos pais.
Se os pais de crianças sem Hiperatividade se empenhassem da mesma forma que os pais de crianças Hiperativas na educação dos seus filhos, todos eles seriam uns génios, super bem educados e extremamente organizados.


Educar ou viver com uma criança Hiperativa é um desafio enorme e os familiares, amigos e colegas de pessoas com Hiperatividade deveriam de receber o devido mérito.

A Hiperatividade Infantil também não é uma condição psicológica que se uma criança realmente quisesse era pontual e organizada ou que passa com a ajuda dum psicólogo.
Pedir a uma criança Hiperativa para se concentrar e organizar é a mesma coisa que pedir a uma pessoa com miopia para se esforçar mais e tentar ler sem óculos ou pedir a um coxo para correr mais depressa.
É impossível e está fora do controlo da criança com Hiperatividade.

A Hiperatividade Infantil é uma condição física que se caracteriza pelo sub-desenvolvimento e mau funcionamento de certas partes do cérebro, nomeadamente:

  • Lobos Frontais
  • Corpo Caloso
  • Gânglios da Base ou Núcleos da Base
  • Cerebelo
  • Sistema Dopaminérgico – Falta de e/ou Recaptação Precoce da Dopamina
  • Sistema Noradrenérgico – Falta de e/ou Recaptação Precoce da Noradrenalina
Mas também pela menor e menos eficaz atividade elétrica, menor circulação sanguínea no cérebro e má gestão da glucose que é o principal combustível do cérebro.
Tudo isto leva a que haja uma má comunicação entre neurónios, má comunicação e falta de sincronização entre as várias partes do cérebro.

A Hiperatividade Infantil é uma condição que apresenta 3 sintomas:

  • Desatenção ou Distração
  • Hiperatividade
  • Impulsividade


E tem 3 subtipos:

  • Predominantemente Desatento
  • Predominantemente Hiperativo
  • Combinado Desatento + Hiperativo – O mais comum
A Hiperatividade Infantil é atualmente a “desordem mental” mais diagnosticada em crianças, estimando-se que 5 a 10% de todas as crianças sejam Hiperativas.
As estatísticas indicam que cerca de 40% das crianças diagnosticadas deixam de ter sintomas durante a adolescência ou seja o cérebro, com a ajuda de fatores ambientais, “encontra o caminho” para o normal desenvolvimento.
O que significa que os outros 60% vão continuar a ter os sintomas da Hiperatividade durante a vida adulta.
A maior parte dos adultos Hiperativos não sabem que a têm porque sempre se pensou que a Hiperatividade desaparecia durante a adolescência
Em muitos casos não é muito evidente porque a pessoa desenvolveu estratégias para lidar com e minimizar as consequências dos sintomas.

Percentagem da Hiperatividade Infantil Entre os Sexos

Em relação à percentagem entre os sexos, parece não existir um consenso.
Alguns estudos apontam para 80% do sexo masculino e 20%, outros apontam para que seja uma percentagem igual.
Eu pessoalmente, acredito num valor a rondar os 60% sexo masculino e 40% sexo feminino por 2 razões:
  1. A vertente da impulsividade, que representa um comportamento com maior expressão exterior à criança, está mais presente/é mais visível nos rapazes dai a percepção de haver mais Hiperativos do sexo masculino.
  2. As crianças do sexo feminino são condicionadas pela família e sociedade para terem um comportamento mais discreto e serem mais recatadas, logo disfarçando os sintomas da Hiperatividade.
    Mas a maioria das crianças têm outro tipo de desordem em simultâneo a que se dá o nome de co-existências.
 
 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

PARVATI:
 
Segundo a tradição, PARVATI é a PERSONIFICAÇÃO DA PACIÊNCIA E DA BONDADE. Protetora dos casamentos, ela têm como objetivo construir uma família e um lar, para, assim, dar vazão ao seu instinto maternal.
Também conhecida pelo nome de Gauri (DOURADA) é nesta manifestação que se torna a DEUSA DA ATRAÇÃO E DA BELEZA
É um contraponto ao seu marido, SHIVA, que é violento, intempestivo e avesso a todas as regras sociais. Para o “deus da destruição” quanto mais afastado da vida em comunidade, melhor.
Mas apesar dessa brutal diferença de personalidade, ambos se completam e são inseparáveis. SHIVA nada seria sem PARVATI.
A amável e bela deusa, filha do rei epônimo do Himalaia, é a força (a energia de SHIVA) com a qual ele faz a transformação do Mundo. Apenas ao lado da mulher é que o deus manifesta toda sua potencialidade.
PARVATI é a suprema energia, que em SÂNSCRITO é chamada de SHAKTI*. Tudo nasce dela; o que, em verdade, é uma regra para os outros casais de deuses.
Sem suas companheiras, os grandes deuses seriam corpos sem vida, incapazes de agir




Seu  MANTRA, concede ao praticante FORÇA  PESSOAL, deve ser entoado 8 xs  ao dia:
HIRIN GAUDYAI MAMAHAH
 

sábado, 16 de agosto de 2014

da série: DIVAS DIVINAS as Deusas indianas...


KALI:

É uma guerreira FEMININA, cuja sexualidade se manifesta em sua forma atuante e primitiva, já que os INSTINTOS se sobrepõem à condição de Deusa. Mostra o lado escuro da mulher, a VERDADEIRA FORÇA FEMININA! 
Ao se zangar, deixa transparecer seu lado mais sombrio, NADA QUE NÓS MESMOS não fazemos, em determinados momentos da vida.

 

 
Chamada de “MÃE NEGRA”, a deusa das TRANSFORMAÇÕES...
É a divina "mãe", a DEUSA DO CONHECIMENTO e DESTRUIDORA DA IGNORÂNCIA.

Apesar da aparência é uma DIVINDADE POSITIVA que apenas representa outro lado de “Nossa Mãe Divina”. Retrata a ENERGIA DESTRUIDORA, mas é também a Deusa-Mãe ligada à CRIAÇÃO.

É a VERDADEIRA REPRESENTAÇÃO DA NATUREZA e considerada, a essência de tudo o que é realidade e a fonte da existência do ser. Deusa da morte e da sexualidade, "esposa" do deus Shiva em algumas culturas. Segundo os Vedas, Shiva é transformado em Kali, que seria um de seus lados, para trazer o fim..
 
A lenda conta que, numa luta entre Durga e o demônio Raktabija, este aterrorizou Durga com um diabólico feitiço: cada gota de seu sangue se transformava em um demônio. Durga e Shiva, ao tentar matar os vários demônios que surgiam de cada gota de sangue, cortavam a cabeça (e, daí, nasciam mais e mais demônios). Já em desespero, surge Kali, que cortava as cabeças e lambia o sangue (daí, a representação tradicional sua com o colar de cabeças, a adaga e a língua de fora). Assim, dizimou os demônios de Raktabija.
 O seu papel de ceifadora de vidas é absolutamente indispensável para a manutenção do mundo. É, também, uma das formas da deusa Parvati, esposa de Shiva. Coberta de cobras no seu corpo em vez de roupas, e tem um colar dos crânios dos seus filhos.




 


 SIMBOLOGIA:
Sua SIMBOLOGIA deve ser compreendida num ASPECTO MAIS PROFUNDO que é, na verdade, a DESTRUIÇÃO do EGO, do APEGO e das ilusões que geram sofrimento.
KALI é a DEUSA DO CONHECIMENTO e DESTRUIDORA DA IGNORÂNCIA. Quando não se consegue renunciar conscientemente aos "fúteis prazeres", a "NATUREZA INFERNAL" providencia essa dissolução nos "infernos atômicos da Natureza."


 MANTRA DE KALI:
O MANTRA DE KALI, atua sobre a energia Kundalini eliminando assim, o egocentrismo do praticante ajudando-o a encontrar a maturidade e a Iluminação.
mantra: SRI KALIKAYA NAMAHAH (dever ser entonada 8xs ao dia)

 


quinta-feira, 22 de maio de 2014

da série: Seu ESTILO é sua ESSÊNCIA


ESTILO:o meu, o seu, o nosso, o vosso, o deles... 
 

 
 
O ideal seria que as pessoas mudassem o rumo de suas buscas e objetivos, ao invés de passarem a vida tentando copiar o estilo de algo ou alguém descobrissem seu próprio estilo uma vez que é esse o grande segredo: cada um tem um... A felicidade é um jeito de viver a vida, não simplesmente uma coleção de momentos felizes, mas uma postura de compreensão diante dos acontecimentos diários. Uma forma de entender que o sofrimento é inevitável. Assim como o prazer também o é. De um jeito ou de outro, eles vão aparecer, apesar da nossa maneira de administrar nossas vidas, porque viver é uma longa caminhada por entre desertos e oasis, mistérios que a existência prepara para vivermos, diversos pratos exóticos para saborearmos e, através deles, nos descobrirmos.

Esteja certo: tudo o que aconteceu foi perfeito! Esse foi o caminho que a existência encontrou para nos ensinar tantas coisas que precisávamos aprender.
 
As pessoas esquecem que tudo é temporário, inclusive a nossa permanência no planeta. Na tentativa de garantir que algo fique do jeito que nós planejamos, fazemos loucuras, negamos tanta coisa e não percebemos o que realmente está acontecendo. Negamos a nossa própria capacidade de ver, para garantir um sonho; negamos a nós mesmos, aos outros, negamos aquilo que é real, para manter a ilusão de que o sonho continua...

Vivemos num mundo de aparências, em que representamos ter todas as respostas e certezas, nos afastando de nossa essência. O drama é que, hoje em dia, o mundo exige que as pessoas busquem freneticamente interpretar um papel que lhe foi imposto, e ao menor deslize pode ser punido com o desprezo.
 
Nesse mundo de aparência e ostentação, em que o dinheiro está sendo mais valorizado do que os sentimentos, as pessoas se encontram mas não se relacionam, trabalham mas não se realizam e, principalmente, vivem sem conhecer a própria alma.

Seu ESTILO é sua ESSÊNCIA

Seu ESTILO é sua ESSÊNCIA



Estilo: pode incluir moda, design, formato, ou aparência, incluindo por exemplo:
Estilos reais e nobres
Em botânica - estilo é uma parte do pistilo de uma flor
Estilo (arte) - dispositivos visuais, características tópicas e outras características que unificam ou distinguem o trabalho de certos artistas, grupos ou correntes; cunho distintivo
Estilo arquitetónico - Classificação de períodos da história da arquitectura de acordo com suas características formais
Cascading Style Sheets - estilos para páginas da internet
Estilística - em linguística, forma de utilização da língua, incluindo o uso estético da linguagem, em obras literárias ou não, considerado individual ou coletivamente.
Em botânica - estilo é uma parte do pistilo de uma flor
 
 
Pistilo corresponde ao conjunto de órgãos femininos das flores das Angiospermas: o estigma, o estilete, e o ovário. O termo "pistilo" não é a forma mais popular do termo "gineceu" como alguns pensam.
O carpelo assim modificado passa a ter aspecto de um instrumento muito utilizado na química, conhecido como pistilo, motivo pelo qual também é assim denominado. Uma flor pode ter um só carpelo ou vários que, fundindo-se total ou parcialmente, formam lojas.
O pistilo é formado por uma ou mais folhas modificadas, que se fundem dando origem a uma porção basal dilatada, denominada ovário.
 
  Significado de Essência
Elemento primordial que Deus colocou em cada coisa e que o faz uno com Ele.
O que constitui a natureza de um ser, de uma coisa: essência divina.
Acepção mais importante, o que há de fundamental, espírito.
Característica do atributo em seu mais alto nível: é a essência da bondade.
Diz-se da ou a própria existência.
Substância aromática extraída de certos vegetais, extrato, perfume: essência de baunilha, essência de rosas.
Filosofia. Platonismo. O ser autêntico, percebido na medida em que o espírito se sobrepõe às percepções equivocadas e irreais do sentidos, tornando-se habilitado à refletir acerca da imutabilidade de alguns aspectos da própria realidade.
Filosofia. Aristotelismo. A reunião das características comuns que definem a natureza intrínseca de cada ser, em contraposição às mudanças momentâneas ou extraordinárias que podem assolá-lo.
Filosofia. Tomismo. A conceituação geral, percebida unicamente através do pensamento, e eventualmente dissociada da realidade existencial, única e palpável.
Filosofia. Existencialismo. Natureza ideal de um ser: para o existencialismo, a existência precede à essência.
Metafísica, a essência de uma coisa é constituída pelas propriedades imutáveis da mesma, adventos do conhecimento. O oposto da essência são os acidentes da coisa, isto é, aquelas propriedades mutáveis da coisa, possíveis apenas durante a fase dedutiva.
 
 
 


Seu ESTILO é sua ESSÊNCIA

 

“A ciência verdadeira mostra-nos como aplicar nossa fé religiosa à vida exterior. A arte mostra-nos como aplicá-la a nossos sentimentos.” (Leon Tolstoi)
 
Oficinina de Estilo:
QUAL É SEU ESTILO??? O QUE É TER ESTILO?
"Ter Estilo" é uma expressão muito presente na atualidade, entretanto poucos param para raciocinar sobre seu real significado. Muito se ouve por aí: Aquele cara tem estilo, fulano é estiloso entre outras... Todo mundo quer "ter estilo".
 O inconsciente desejo pela busca de um estilo é o alimento que move a indústria de moda. Os indivíduos consomem produtos de moda, não simplesmente porque vivem num regime capitalista e são induzidos a comprar sempre mais e mais, como ocorre com a grande maioria dos outros produtos, mas porque, no âmago de seu ser, buscam através dela, descobrir sua própria essência e esta nada mais é, que sinônimo de seu estilo! Estas duas palavras estão intrinsicamentes interligadas.
DESCOBRIR SEU ESTILO, NADA MAIS É, QUE DESCOBRIR SUA ESSÊNCIA!
As pessoas atualmente, encontram-se infelizes e insatisfeitas com elas mesmas por mais que tenham recursos e possibilidades de consumir todas as opções disponíveis no mercado que prometem transformar sua vida, elas não conseguem se satisfazer e encontrar o que tanto almejam...Trasmutam seus corpos através de plásticas e silicones, comprar as roupas mais caras e os ultimos lançamentos da moda, moram nas melhores casas, tem o carro dos sonhos, o jardim, o cachorro, etc, mas parecem nunca estarem felizes e satisfeitos...
Um dos fatores que ocasiona essa INFELICIDADE ETERNA, esse vazio constante que nem todos os produtos podem preencher, é que as pessoas ao invés de tentarem descobrir e aperfeiçoar o SEU ESTILO, a sua própria essência, passam a vida a tentar "TER O ESTILO DE ALGUÉM".
Ignoram a si e focam sua existência a uma frustrada aventura de querer ser outrem... E o pior, esta é uma missão impossível, e que acaba se tornando cada dia mais decepcionante: querem o nariz de um, a boca de outro, o cabelo de outro o vestido de outro; nunca ficarão bem com o nariz alheio, porque o nariz é dele, foi feito para ele, e para a perfeita harmonia de seu conjunto. O nariz mais lindo e perfeito para você é O SEU.
Escuto muito por aí, eu sou estilo retrô, eu sou estilo roqueiro, eu sou estilo sertanejo... Sigo o estilo de fulano, ciclano, indiano... OK, esse é o estilo deles E O SEU?? QUEM REALMENTE VOCÊ SONHARIA SER?
Há de se destacar aqui que, não tem problema algum em se ter referências e inspirações, isso é muito importante por sinal,  mas é preciso aplicá-las na sua realidade a fim de criar seu proprio contexto, como se diz em Arte, ser uma releitura e não uma cópia.
Esse é o objetivo desta OFICININA, levar a pessoa a descobrir quem ela realmente é, o que realmente gosta e não simplesmente ser induzida e influenciada pela mídia e pelas referências que a cercam...
Desvendar seu ESTILO/ESSÊNCIA é descobrir o que realmente é importante para você, do fundo do coração; e descobrindo as coisas que lhe fazem feliz fica mais fácil encontrá-las!
 
 

 
 
 
 






 



domingo, 20 de abril de 2014

IMAGO





Imago (psicologia)





Termo criado por Carl Jung em 1912 e depois usado por Freud e outros psicanalistas. O imago designa uma imagem inconsciente de objeto, realizada e construída em idades precoces e que fica investida pulsionalmente.
Existem assim vários imagos mencionados por Jung e por Freud tais como, por exemplo, o imago maternal e o imago paternal.
Estes imagos desempenham o papel de modelo ou ideal que rege de uma forma inconsciente as escolhas de objetos. Assim, implica que as relações de objetos posteriores tendem a reproduzir as relações de objetos da infância.


Segundo Melanie Klein, o imago é um objeto introjectado fantasmaticamente, com uma perceção errónea e distorcida dos objetos reais. Então, o modelo idealizado não corresponderia ao objeto real. Esta distorção imaginária dever-se-ia à imaturidade percetiva e cognitiva do ego do recém-nascido, que o tornaria incapaz de avaliar e perceber os objetos na sua totalidade.

O conceito de identificação traz para a teoria psicanalítica uma nova concepção para a formação do eu. Em 1914, em "Sobre o narcisismo: uma introdução", Freud nos diz que o eu é um objeto investido libidinalmente, mas só em 1917 percebemos que o que é investido são as identificações com o outro que formam o eu.
É a partir de certas manifestações da melancolia que Freud esclarecerá certas nuances importantes do mecanismo da identificação. Na melancolia haveria uma regressão do investimento objetal para a fase oral ainda narcisista da libido. Nesta última o ego deseja incorporar o objeto devorando-o, numa forma de identificação já esboçada em Totem e Tabu (Freud, 1912 - 1913, pág 170). As auto-censuras e auto-depreciações que caracterizam a melancolia e que se julgavam dirigidas ao ego são na verdade dirigidas ao objeto de amor introjetado no ego por via da identificação e do qual, após ter sido perdido, o ego agora se vinga (Freud, 1917, pág 283-284).
A melancolia é uma regressão a uma fase pensada como essencial para a constituição do eu, onde a diferença entre eu e outro não é tão demarcada. É do estudo da melancolia que Freud enuncia o modelo básico do mecanismo da identificação: um objeto investido libidinalmente dá lugar a uma identificação, a qual fará as vezes do objeto no ego.
A idéia da identificação como molde para construção do eu culmina em 1923 com o texto "O eu e o Isso", onde encontramos uma definição do eu como precipitado de identificações abandonadas. Podemos dizer que a identificação é uma hesitação entre o eu e o outro, na medida em que, sendo o primeiro constituído a partir de identificações com o segundo, a pergunta "quem é eu, quem é o outro?" se apresenta necessariamente e o par sujeito-objeto se torna extremamente complexo.
A proposta de Freud de deduzir uma psicologia científica e naturalista segundo um mínimo de pressupostos pode ser referido a inúmeras fontes. Apesar de o ensaio ter sido iniciado numa viagem de trem, de nenhum modo é um texto de ocasião.
 Na verdade reflete as tentativas de Freud para fundamentar uma clínica baseada na palavra e é extremamente útil para quem deseja conhecer como se originou a Psicanálise. Freud tomaria emprestado de Mill um tipo de análise psicológica. Junto com análise psicológica, ele pressupõe que leis de associação estejam na base dos fenômenos estudados. As leis, do mesmo modo que a etologia de Mill – uma teoria sobre o desenvolvimento do eu, pensado como objeto natural – , são fundamentais para deduzir uma teoria sobre o aparelho psíquico. Assim, a construção de uma psicologia natural em Entwurf está baseada em leis de associação e na crença de que o ser humano busca o prazer e os objetos aprazíveis e afasta-se da dor e dos objetos que a causam.
Entwurf descreve a formação do eu pela experiência, visando tornar inteligível o aparecimento de processos primários no interior desse eu, uma vez que tais processos seriam responsáveis pelos sintomas neuróticos. Defendemos, em primeiro lugar, que a maneira adotada por Freud, a dedução de uma psicologia quantitativa baseada em poucos postulados e em leis psicológicas de associação segue o programa de investigação de Mill para a psicologia empírica exposto em System of Logic. Em segundo lugar, que o papel conferido por Freud à linguagem denotar se torna inteligível quando se reconhece débito para com Mill. E, por fim, que a análise psicológica esboçada por Freud segue a análise tal como ela foi formulada por Mill.



 

  ESTILO E ESSENCIA Estilo pode incluir moda, design, formato, ou aparência, incluindo por exemplo: Estilos reais e nobres Em botâ...