terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O QUE É VIDA?!?













VIDA:
A vida é um fenômeno material sumamente complexo, se distingue não por seus componentes químicos, mas pelo comportamento destes.
Ela conserta, sustenta, recria e supera a si mesma.
Nossas tentativas frenéticas de sobreviver e prosperar são um modo especial existente a quatro bilhões de anos de o Universo se organizar.
Como foi que a matéria num banho de energia, realizou pela primeira vez o feito da vida ninguém sabe, nenhuma molécula isolada é capaz de se reproduzir.



EVOLUÇÃO E AS BACTÉRIAS:
É que o mais humilde organismo, a mais simples bactéria, é uma colisão de um imenso número de moléculas. Não há como supor que todas as partes tenham se formado independentemente no oceano primitivo, tenham-se encontrado por acaso, um belo dia, e, de repente, tenham-se disposto num sistema de tal complexidade.” ( François Jacob)
As bactérias povoaram o planeta no começo e nunca mais abriram mão desse controle. Elas podem ser as formas biológicas mais minúsculas da Terra, mas deram passos gigantescos na evolução; inventaram até a multicelularidade.
estrutura básica de uma bactéria.
Algumas linhagens evoluíram para muitas espécies de seres diferentes inclusive nós mesmos. No interior de nossas células existem, neste momento, antigas bactérias que usam oxigênio para gerar energia, trata-se das mitocôndrias.
Todos os seres contêm mitocôndrias em suas células, como descendentes vivos que viveram na Terra antes de o oxigênio se acumular no ar.
Foram as bactérias que retiraram o dióxido de carbono e produziram o oxigênio. Na verdade, foram elas que transformaram o meio ambiente planetário no que é hoje!
Qualquer organismo é descendente de alguma bactéria, ou, mais precisamente, da fusão de vários tipos de bactérias.
As bactérias não são seres toscos, mas completamente vivos e desenvolvidos sendo as maiores inventoras químicas da história; suas células conservam indícios da química da superfície terrestre, tal como esta existiu num passado remoto.
Por serem os únicos seres aptos a executar muitos truques metabólicos que nós, os animais, e até mesmo as plantas, não somos capazes de fazer, as bactérias foram as primeiras a respirar oxigênio e a nadar. Sem nunca terem entrado em extinção, continuam a nos proteger, enquanto sua população cresce prodigiosamente.
As bactérias existem numa multiplicidade de cores, desde as Beggiatoa, vermelha, tons azuis, verde-azulados da Spirulina, da Nostoc ou da Microcystis. Em suma, não são “micróbios”, muito menos “ervas daninha” são as plantas que nos alimentam, nos vestem e nos abrigam.
Nossas células nucleadas (eucarióticas) não apenas descenderam de antigas bactérias como são, amálgamas de várias cepas bacterianas.
As células humanas, como a de todos os animais, do eucalipto e do cogumelo, têm a maior parte de seu DNA, mas não todo ele, encerrado num núcleo celular que é claramente isolado das diversas organelas que pontilham as planícies do citoplasma celular.
As estruturas biológicas são sinais de antigos acontecimentos evolutivos.
Em O que é vida? Lynn Margulis e Dorion Sagan nos dizem que tipos de bactérias se fundiram para formar as células nucleadas originais – nossas células.
A vida, desde as bactérias à biosfera, mantém-se ao produzir novas quantidades dela mesma.
O medo das bactérias é, de certo modo, um medo da vida, medo de nós mesmos, num estágio anterior de evolução. Uma vez que os compostos de carbono e hidrogênio de todos os organismos já se encontraram num estado ordenado, o corpo humano ( como o de qualquer ser vivo), é uma fonte de alimento desejável para essas formas biológicas minúsculas. As bactérias nos procuram como fonte de manutenção autopoética em sua antiqüíssima luta contra o equilíbrio termodinâmico.


PADRÕES QUE SE REPETEM:
A vida na Terra é uma holarquia, uma rede fractal aninhada de seres interdependentes.
Os "FRACTAIS" da vida são as células, os arranjos celulares, os organismos multicelulares, as comunidades de organismos e os ecossistemas de comunidades. Repetidos milhões de vezes ao longo de bilhões de anos, os processos biológicos levaram aos esplêndidos padrões tridimensionais vistos nos organismos, nas colméias, nas cidades e na vida planetária como um todo.

EVOLUÇÃO:
A evolução não começa do zero toda vez que surge uma nova forma de vida. AS MUTAÇÕES AO ACASO, CEGAS E SEM DIREÇÃO, são enaltecidas como principal fonte da novidade evolutiva. Módulos preexistentes, que revelaram-se primordialmente BACTÉRIAS, já gerados por mutações e conservados pela seleção natural, unem-se e interagem. Eles formam alianças, fusões ou novos organismos – complexos inteiramente novos.

A tendência da vida de se reproduzir tanto quanto possível, cuida do resto. Primeiro, porém, a novidade tem que provir de algum lugar. Na sinergia, duas formas distintas se unem para produzir uma terceira, nova e surpreendente!
Em seu pensar metafísico, Koestler invocou o deus Jano, com suas duas faces, na mitologia romana, o guardião doa portões e o patrono dos começos e dos fins; olha simultaneamente para frente e para trás, assim como os seres humanos, que não estão no ápice da criação, mas apontam simultaneamente para o reino menor das células e o domínio maior na biosfera.

AUTO-SUSTENTAÇÃO:
Os organismos são muito superiores às máquinas. Ao contrário destas, concentram a ordem, se refazem continuamente. Biólogos vêem no metabolismo a essência de algo fundamental para a vida e dão-lhe o nome de AUTOPOESE. “Si mesmo” (auto) e “fazer” (como em “poesia”); a autopoese refere-se à produção contínua de si mesmo pela vida.
As menores dentre as células, pertencentes às mais minúsculas bactérias, são hoje as mais ínfimas unidades autopoéticas que se tem conhecimento.


SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
De acordo com essa lei, a auto-sustentação autopoética só preserva ou aumenta a ordem interna mediante uma contribuição para a “desordem” do mundo externo. Todos os seres vivos necessitam realizar o metabolismo e, por conseguinte, todos precisam criar uma desordem local.
Os seres orgânicos e o meio ambiente acham-se entrelaçados. O solo, por exemplo, não é isento de vida, é uma mistura de fragmentos de rochas, pólen, filamentos de fungos, cistos de ciliados, esporos bacterianos e outros animais microscópicos.
Desde a origem, todos os seres vivos, têm estado interligados e é a soma dessas interações incontáveis que produzem o mais amplo nível da vida!

A MATÉRIA E A VIDA!
No Universo, a vida pode ser rara ou até singular, porém a matéria de que é feita é elementar! Com o transcorrer do tempo, uma quantidade cada vez maior de matéria inerte ganhou vida; minerais marinhos estão hoje incorporados em criaturas vivas, para proteção e apoio, sob a forma de conchas e ossos.
A vida começou a reutilizar materiais muito antes do aparecimento de seres humanos tecnológicos.
As Bactérias se juntaram e formaram protoctistas, estes, por sua vez, puderam minerar e usar o cálcio, a sílica e o ferro existente nos mares do globo. Os protoctistas evoluíram para animais providos de conchas e ossos.
Individualmente, ou em conjunto, os animais transformaram materiais inerentes em túneis, ninhos e colméias.
A propensão a “construir” o meio ambiente é antiga, atualmente as pessoas transformam o meio ambiente global usando óculos no interior de automóveis, ligados a celulares e terminais bancários por ondas de rádio, providos de eletricidade, canalização de água, esgoto e outros serviços públicos, estamos deixando de ser indivíduos e nos transformando em partes especializadas de um ser mais-que-humano global. Esse ser meta-humano está inextricavelmente ligado à biosfera da qual surgiu e que é muito mais antiga. Os metais e os plásticos representam o mais novo campo da matéria que vai “ganhando vida”.

A MENTE NATUREZA
Todos os seres vivos, não apenas animais, mas também as plantas e os microorganismos são dotados de percepção. Para sobreviver, o ser orgânico tem que perceber: tem que procurar ou, pelo menos, reconhecer.
O ser vivo não precisa ser consciente para perceber. A maioria de nossas atividades cotidianas como respirar, digerir ou até dirigir um automóvel, é executada de maneira predominantemente ou totalmente inconsciente. Sendo assim, presume-se que as ações sensíveis das plantas e bactérias façam parte des
se mesmo continuum de percepção e ação.
A mente talvez seja o resultado de interação celular. Aquilo que somos capazes de reconhecer e ver foi moldado por nossa evolução como criaturas sobreviventes.
A crença na importância da vida, portanto, pode não ser um reflexo da realidade, mas uma fantasia evolutiva que leva, os que nela crêem a fazerem o que for necessário e a suportar qualquer fardo, para sobreviver.
Herdamos uma perspectiva comum, legada por nossos ancestrais. Por fim, como observaram Charles Pierce (1839-1914) e William James (1842-1910), talvez, não haja melhor medida da “verdade” do que aquilo que funciona, aquilo que ajuda a sobreviver.
A mente e o corpo, o perceber e o viver, são processos de auto-reflexão já presentes nas bactérias mais primitivas.
cianobactérias
MUDAR PARA PERMANECER O MESMO: é a essência da autopoese, aplica-se tanto à biosfera quanto à célula. Aplicado às espécies, conduz à evolução!
Para Platão, o céu era habitado por planetas e estrelas dotados de alma, e o mundo, era uma repetição no tempo, de um reino perfeito situado além do tempo: O Universo da Mente Pura.
O desejo de conservar a juventude, a forma mais atraente que temos e, em última instância, a própria vida, é frustrado no nível de corpos animais. Porém, nossa derrota individual é uma vitória para as bactérias. Estando mais próximas das estruturas originais da vida, não vivem como nós, rumando para a morte.
Salvo por um acidente infeliz, uma mutação ou um encontro com outra bactéria que resulte na troca de genes, uma única célula bacteriana pode “sobreviver” para sempre em sua forma original, à medida que geração após geração, cópias dela mesma são produzidas pela divisão celular.
Cada um de nós, seres pluricelulares, é uma estrutura celular em desequilíbrio. A humanidade como espécie e até todo o reino animal têm uma existência muito mais frágil do que a delas.



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

KARIN RASHID - nas entrelinhas....








KARIN RASHID – idéias e conceitos inéditos e inovadores.

Para entender porque ele se tornou pioneiro na aplicação do pensamento moderno, devemos ter em mente, as mudanças ocorridas, em todas as áreas. Centenas de novas “coisas” surgem a todo o momento multiplicando possibilidades que ainda ontem eram inconcebíveis, oferecendo funções que extrapolam a realidade.
Robôs são utilizados na automação da injeção de plásticos, e a fabricação de moldes passa a ser totalmente automatizada, equipamentos computadorizados projetam coreografias de raios laser sobre superfícies e formas; a nanotecnologia inaugura novas perspectivas para superfícies e materiais, a ampla disseminação da tecnologia rege a vida moderna.
Hoje temos novos mercados globalizados, podemos viajar para qualquer lugar badalado do mundo numa questão de horas e nos comunicarmos em tempo real, com pessoas em qualquer lugar do planeta. Por outro lado, nos deparamos com responsabilidades e desafios no gerenciamento de recursos globais e vivenciamos mudanças geográficas e catástrofes naturais.

QUERO MUDAR O MUNDO!
Em 2000, precisamente na virada do século, lançou o manifesto: “I want to change the world” (QUERO MUDAR O MUNDO).
Desde então, ele vem conseguindo, se não MUDAR, pelo menos INFLUENCIAR e INFILTRAR a realidade cotidiana e as pessoas que nela vivem. "Imperceptivelmente"e "sutilmente", suas idéias vão se materilizando, "criando vida"....

ESTOU PROJETANDO NOVOS MUNDOS..
Naturalmente, tudo isso, significa o surgimento de NOVOS MUNDOS e também de novas formas de comportamento.
As idéias estão soltas, os ciclos de inovação podem ser medidos em meses e, na era da internet, meses são como anos do séc XX.
Os resultados naturais desses novos mundos, são mutações, híbridos, variações sobre antigas genealogias, e a substituição implacável do ultrapassado.
A era do computador, veio substituir a era das máquinas, e essa nova era, dá forma à nova produção e ao novo design num processo de permanente mutação.
A verdade é que, todo mundo sabe e percebe que estamos vivendo uma realidade completamente inédita, regida por um constante e veloz movimento transformador, onde o NOVO, se torna untrapassado no segundo seguinte...e onde aquilo que era tido como impossível, pode de repente, mostrar-se como algo obvio e simples.
O reinado dominador da ROTINA vai perdendo forças! Como sempre gosto de dizer: "A rotina nos bitola e a tendência nos controla."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Rooney Mara: ANTES E DEPOIS
















































A NOVA QUERIDINHA DOS EDITORES DE MODA

vogue americana (novembro20011)



Rooney Mara:


Nascida em Bedford, cidade ao norte de Nova York, Rooney cresceu em meio a atletas e altos executivos do esporte: sua família paterna é fundadora do time de futebol americano New York Giants.Rooney Mara conseguiu seus maiores papeis a partir de 2010 (nesse mesmo ano, ela atuou na refilmagem “A Hora do Pesadelo” e no vencedor de três Oscars, “A Rede Social”).Entretanto, sua carreira realmente descolou ao interpretar a personagem Lisbeth Salander, no filme “Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres”.A seleção de Rooney para viver a protagonista da trilogia Millennium veio como uma surpresa para quem aguardava a adaptação: Carey Mulligan, Ellen Page, Natalie Portman, Keira Knightley e Emma Watson, todas atrizes mais conhecidas, haviam sido cotadas para viver Lisbeth Salander.Para se preparar para o filme, Rooney Mara cortou o cabelo bem curto e o pintou de preto, descoloriu as sobrancelhas e tatuou (temporariamente) um dragão nas costas, teve quatro lugares do corpo cobertos por piercings, fez aulas de kick boxing e aprendeu a andar de skate.O estilo de Lisbeth Salander inspirou editores de moda e de arte, inclusive Anna Wintour, que a colocou na capa da “Vogue” americana de novembro.




Vogue americana - novembro201








Vogue americana
com o visual de Lisbeth Salander na revista “W” ©Reprodução



vogue americana

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

KARIN RASHID







“Hoje, o design não serve apenas para resolver problemas. Design é o embelezamento do meio que nos rodeia.” (Karin Rashid)

Seu trabalho é uma mistura de Arte, Luxo e fantasia. Ele cria e utiliza uma percepção global.
Acredita que o designer é um exemplo continuo de sincronicidade onde, trabalho e indivíduo se confundem, inseparavelmente subjetivos, obsessivamente produtivos e sensíveis.
Como profissional, tornou-se criador de estilos inter-nacionalmente reconhecido e cultuador messiânico da beleza estética.
Rashid recompõe elementos de outras épocas, os transforma, aplicando seu inconfundível toque na criação de formatos biomórficos ou orgânicos, na forte referência por cores brilhantes, superfícies macias e materiais modernos. Utiliza cores e ornamentos para criar variações através de um criativos esquemas cromáticos.

Seu objetivo principal é reunir o moderno com o contemporâneo com arte da mais alta qualidade.

COMPARTILHAR


"É tempo de conectar-se, com pessoas, com o Mundo, com Universo e com o TODO."

Movidas pela necessidade de COMPARTILHAR, as pessoas tendem a tornarem-se cada vez mais flexíveis e abertas ao novo.
A vida passa a ser regida por um contínuo movimento de troca, onde ações, geram interações e proporcionam um novo sentido à existência. Esta troca gradativa de conhecimento e sensações prazerosas tais como, aconchego e bem estar, estimulam o desenvolvimento das relações interpessoais.


“NÃO É MAIS A MUDANÇA DE SI MESMO QUE APARECE COMO CAMINHO DA FELICIDADE, MAS A ATIVIDADE FABRICADORA DE ALIVIAR AS PENAS E DE EMBELEZAR A VIDA.” (Giles Lipovetsky)

Pequenos prazeres como, jardinagem, culinária, bricolagem e os círculos de leitura tendem a se expandir em ações proporcionadas por microredes: família, amigos, colegas de trabalho, etc, tomando proporções extremamente significativas.
Neste processo de investigação e busca do conhecimento, os indivíduos tendem a explorar os valores, a história e a herança cultural da sociedade em busca de expressões, símbolos e signos que o representem no contexto.
Observa-se um movimento de volta ao passado, valorização dos legados e representação das tradições.

“TRATA-SE DE UM MOVIMENTO CONTRA A MASSIFICAÇÃO E A COMODITIZAÇÃO QUE PERMEIA MARCAS E NEGÓCIOS QUE CONTAM UMA HISTÓRIA DA AUTENTICIDADE E DE CONHECIMENTO ESPECIALIZADO.” (Trendwatching)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Elegância e Sofisticação?????????

Gente, juro que eu tento, tento, mas não consigo ver bom gosto e elegância aí!
Sinto muito, mas isso não agrada nem um pouco meu olhar!
Duvido e aposto que, se não se tratasse de quem se trata, vocês iam achar bom gosto uma coisa dessas, me desculpem...
Pra mim, tá mais pra Baile do Ridículo!
Coitada das criançassss, olha essa primeira, de vestido "tipo fada" lilás(essa cor já é 1 perigo sozinha) e o modelo "fada" desvalorizou o corpo dela...E a meia calça vinho????Vocês realmente gostam disso?
A Michelle até que num tá tão ruim, uma cor boa e tal, mas gente, ou decote não deu certo pro corpo dela, ou então, apresenta algum problema de modelagem! Tá tudo desmilhinguido, parece que deixou ela meio com a "teta" caída....Num posso com isso!
O Obama, nem vou comentar, porque homem é mais difícil ficar ridículo, por terem esse figurino meio padrão...
Agora a outra, de amarelo, COITADA! Esse cabelo com uma progressiva "mar feita", gente de Deus, tem tanto dinheiro, porque não investe um pouco nas madeixasss?
E o look??? Heim? O que acharam???
Não quero passar por ruindade mas, prestem atenção por favor! O que vocês gostaram aí?
Se estivesse sendo usado, por uma mulher mais madura, num outro contexto, TALVEZ eu pudesse ter gostado desse vestido, mas nela, não deu certo!
E essas mangas? Se fossem menores, quem sabe... mas olha o tanto de tecido na parte de cima (dá quase 1 manga inteira).
Esse modelo, essa cor, esse colar, tudo nada haver com a idade dela... A composição final, na minha opinião, deixou a menina com cara de mais velha, de doente e de sofrida.
Olha gente, me desculpem a sinceridade mas, me digam de coração: VOCÊS REALMENTE ACHAM QUE ISSO É SINÔNIMO DE ELEGÂNCIA E SOFISTICAÇÃO??

domingo, 11 de dezembro de 2011

Novos parâmetros


O Mundo que nos cerca, a cada dia que passa, vai se tornando mais VIRTUAL do que REAL!
A tecnologia, não se situa apenas na base da infra-estrutura como também, abre um leque possibilidades, de novos Universos e novas atitudes. Ela modifica, altera e interfere no ambiente!
As redes de comunicação que surgiram a mais de 15 anos transformaram o conceito de tempo e espaço ao mesmo tempo que, permitiram colocar em prática uma nova tendência: a SOCIALIDADE VIRTUAL:
O espectro de nosso tempo mudou a significação e a materialidade das coisas...Cada vez mais as pessoas são desafiadas a encontrar novas formas de perceber,estar e atuar no Mundo.
Quem tem a informação tem o poder. As redes sociais e novas possibilidades de comunicação adquiridas com a Internet carregam consigo uma filosofia de vida camuflada:
A ANARQUIA – todos têm direito à informação!
Estamos no tempo do plural onde não existe mais um padrão de beleza, mas de belezaS.
Na multiplicidade da moda, cada um tem a liberdade de escolher a mensagem que quer passar: O hábito não faz o monge porém, não o reconhecemos, se não estiver usando seu traje.
Os objetos reais não são mais que imagens fantasmáticas que estão na moda, no cotidiano e na tecnologia.
A diversidade cultural e as transformações sociais configuram-se simultaneamente, não são fixas e imutáveis mas sim, encontram-se em constante movimento, reorganizando-se a todo instante, deixando em suspensão partículas que serão fontes de novas vidas.
Para a prospecção de condições de um momento futuro, observamos a seleção arbitrária das partículas que envolvem e impulsionam um determinado grupo social, coexistindo em movimento constante, conectando-se, recombinando-se, reorganizando-se em novas formas de representação de conceitos e idéias.
Tudo é o resultado de um olhar investigativo que sinaliza inúmeras possibilidades de cenas futuras. Somos parte de um grupo em contínuo processo de troca e desdobramentos que nos permitem configurar inúmeras possibilidades de representações de cenários, personagens e cenas.
MODOS DE VIDA SE TORNAM MODA!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

SENTA QUE LÁ VEM A HISTÓRIA...









Gente, tenho vários caderninhos (atualmente denominados Moleskines) com idéias, imagens, pesquisas, estudos, etc, etc, etc..
São desde a época do colégio, nunca parei de tê-los e sempre me servem de referência e fonte de inspirações. Estou sempre relendo, revendo e os consultando. O incrível disso tudo, é que eles ajudam a comprovar, como uma coisa está sempre interligada à outra.
Pensei em dividir com vocês algumas temas abordados e resultados proporcionados por essas anotações no desenvolver das minhas criações...Queria que notassem que na verdade, tudo é uma continuidade e suas infinitas possibilidades e conexões...
E resolvi nomear os posts relacionados a tal assunto de:
SENTA QUE LÁ VEM A HISTÓRIA! (nostalgicamente relembrando 1 programa que tinha na minha infância na TV cultura, não sei se alguém se recorda!)
Não vou seguir uma ordem cronológica ok? Espero que curtam...

Aí vai o primeiro: * retirado de 1 caderno que se iniciou em 2oo6.*

ASTROBIOLOGIA- estuda como ambientes extraterrestres podem afetar organismos vivos.
Pesquisas comprovam que a vida pode existir e se desenvolver em condições extremas; existem bactérias que sobrevivem nas geladas calotas polares outras, resistem a temperaturas elevadíssimas....Nas profundidades oceânicas, distantes da luz do Sol, vivem e desenvolvem-se comunidades completamente independentes.
A possibilidade de que a vida, em outro planeta tenha uma biologia radicalmente diferente da nossa é o principal foco de estudo da Astrobiologia.
Se a vida evolui através de mutações aleatórias e da seleção natural, por que devemos esperar que formas de vida extraterrestres sejam remotamente semelhantes à formas de vida na Terra?!?
O oxigênio é um gás que simboliza indício de vida entretanto, ele se tornou abundante na Terra somente após o advento da fotossíntese. É necessário levar em consideração como era a vida na Terra Jovem, quando a atmosfera era diferente.
Carl Sagan observou que: "A grande concentração de oxigênio na densa atmosfera terrestre é muito difícil de explicar por qualquer coisa que não seja a vida."

Os cientistas suspeitam que, no primeiro bilhão de anos luz de sua história a vida na Terra ainda não houvesse evoluído para a fotossíntese produtora de oxigênio. Ao invés disso, os microorganismos que dominavam o planeta, obtinham energia de gases que vazavam do interior da Terra, com alguns micróbios que geravam metano como subproduto.
Em um planeta, com uma geologia semelhante à da Terra, níveis de metano superiores a cem partes por milhão, poderiam sugerir a presença de vida.
SINAIS DE OXIGÊNIO E METANO SERIAM PORTANTO UM INDÍCIO DE VIDA!
Em O que é vida? Schcodinger sugere que a linguagem da vida talvez fosse uma série de pontos e traços.

"A matéria é um assunto que o homem consegue no máximo tolerar; ele se recusa a reconhecê-la." (Franz Marc)
"É que o mais humilde organismo, a mais simples bactéria, é uma colisão de um imenso número de moléculas. Não há como supor que todas as partes tenham se formado independentemente no oceano primitivo, tenham-se encontrado por acaso, um belo dia, e, de repente, tenham-se disposto num sistema de tal complexidade.” ( François Jacob)
PANSPERMIA- defende que a vida na Terra pode ter tido uma origem extraterrena onde, esporos microbianos teriam sido trazidos à bordo de meteoritos e cometas semeando a Vida na superfície terrestre.
Bom gente, toda essa teoria tava anotada no Moleskine com letras minúsculas...A partir desta refêrencia uma gama variada de possibilidades se abre:
  • as ilustrações foram retiradas de suas páginas (serão mais detalhadamente explicadas no futuro)
  • uma coleção de Toys (broches e chaveiros) foi desenvolvida - fotos anexas
  • pintei quadros usando técnicas variadas
  • uma das ilustrações virou estampa da coleção da Basic

domingo, 4 de dezembro de 2011

Novo perfil do consumidor/ Gilles Lipovetsky- Moda e Alegoria da Caverna(Platão)



NOVO PERFIL DO CONSUMIDOR/ LIPOVETSKY x PLATÃO



ALEGORIA DA CAVERNA: Platão
Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.
Platão não buscava as verdadeiras essências na simplesmente Phýsis, como buscavam Demócrito e seus seguidores. Sob a influência de Sócrates, ele buscava a essência das coisas para além do mundo sensível. E o personagem da caverna, que acaso se liberte, como Sócrates correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar um mundo totalmente diferente. Transpondo para a nossa realidade, é como se você acreditasse, desde que nasceu, que o mundo é de determinado modo, e então vem alguém e diz que quase tudo aquilo é falso, é parcial, e tenta te mostrar novos conceitos, totalmente diferentes.
A Alegoria da Caverna nos convida a imaginar que as coisas podem acontecer, na existência humana, comparavelmente à situação da caverna: ilusoriamente, com os homens acorrentados a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades que imaginam ser as única....

LIPOVETSKY - A Moda e a Alegoria da Caverna
Em seu livro O Império do Efêmero Lipovetsky observa que desde Platão, sabe-se que os jogos de luzes e sombras na caverna da existência barram a marcha do verdadeiro, a sedução e o efêmero escravizam o espírito, são os próprios signos do cativeiro dos homens.
Aí está a grande, a mais interessante lição histórica da Moda: nos antípodas do platonismo, deve-se compreender que hoje a sedução é o que reduz a desrazão, o factício favorece o acesso ao real, o superficial permite um uso ampliado da razão, o espetacular lúdico é o trampolim para o juízo subjetivo.
Nós não somos "nada" além de personagens em trânsito. A cada instante, novas representações , por territórios em que não existem mais fronteiras.
O consumidor atualmente está passando por um contínuo processo de mudança acarretado por transformações no meio que o cerca; tem um novo perfil, possui novas ambições, sonhos e desejos.
Já não se importa em adquirir as peças mais valiosas das mais caras grifes, nem os últimos lançamentos e tendências....Esse novo público tem suas preferências e particularidades, seu "estilo", o que importa para ele não é preço ou novidade o que procura são coisas com as quais se identifique, que tenham uma conexão com ele, e que, de alguma maneira, transmitam uma mensagem de sua própria essência!


"Não é mais a mudança de si mesmo que aparece caminho da felicidade, mas a atividade fabricadora de aliviar as penas e embelezar a vida." (Gilles Lipovetsky)




sábado, 3 de dezembro de 2011

HIERONYMUS BOSCH - antigas profecias novas...

HIERONYMUS BOSCH - Os 7 Pecados Capitais e Os 4 NOVÍSSIMOS do Homem.
Como foi observado anteriormente, Sebastian Brant defendia que o homem, corrompido nas suas origens, tinha de combater permanentemente suas tendências maléficas, que o induzem muito mais a se afundar ao nível dos animais do que ascender aos anjos.
Esta concepção medieval influenciou Bosch na elaboração da interpretação de algumas de suas obras entre elas: Os 7 Pecados Mortais e Os 4 Novíssimos do Homem. (segue imagem -Óleo sobre madeira, Madrid, Museo del Prado)
ANÁLISE DA OBRA - segundo contexto estudado.
As imagens dos PECADOS estão dispostas em volta de um CÍRCULO, como se fosse o OLHO DE DEUS de cuja pupila Cristo se ergue do sarcófago - esta disposição circular representando os pecados, simboliza a EXTENSÃO DO PECADO A TODO O MUNDO.
Ao redor da pupila está a inscrição: "Cave cave Deus videt." (cuidado, cuidado, Deus vê tudo) - ao transformar o desenho circular nos Olhos de Deus Bosch almeja comparar a divindade a um ESPELHO que proporciona ao observador a VISUALIZAÇÃO de sua própria alma deformada pelos vícios e desejos cotidianos. Porém, a imagem de Cristo REFLETIDA NA PUPILA DO OLHO, traz a ESPERANÇA de um remédio para tamanha deformação.
O que DEUS VÊ, reflete-se no círculo exterior: não é necessário ninguém nos dizer que o homem que devora tudo vorazmente, comete o pecado da gula, ou que o senhor que arruma uma descula pra si mesmo para nada fazer, que se encontra a dormitar ao pé do lume, personifica a preguiça. A luxúria mostra vários casais de amantes numa tenda, a soberba é representada pela senhora que admira seu novo chapéu, sem perceber que quem segura o espelho que usa, é um demônio de boné extravagante, e assim por diante vai representando simbolicamente cada um dos 7 Pecados.
destino dos que abandonam Deus segundo análise da Obra: este quadro passa a clara mensagem de que os que abandonam Deus possuem bons motivos para TEMER seu OLHAR. Tal fato é confirmado pelas legendas encontradas na parte superior e inferior do círculo.
legenda da parte superior: "Porque são gente falha de conselhos e neles não há entendimento."
legenda parte inferior: "Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim." (Deuteronômio).
OS 4 NOVÍSSIMOS DO HOMEM: estão representados nos 4 cantos da Obra, quatro esferas menores, nos quais se vê a MORTE, o JUÍZO FINAL, o CÉU e o INFERNO.
O pecado e a tolice desempenham importante papel na arte de Bosch entretanto, seu SIMBOLISMO só pode ser totalmente compreendido no contexto de um tema muito abordado durante a Idade Média: O JUÍZO FINAL. Este seria o último ato da longa e turbulenta história da humanidade; que se iniciou com o pecado original.
Neste dia derradeiro, os mortos ressuscitarão das sepulturas e Cristo regressará para julgar os homens e dar a merecida recompensa a cada um. Como a própria Bíblia profetizou: (Matheus 24: 34-41), os benditos tomarão posse do REINO que está preparado para eles "desde a criação do Mundo" enquanto os malditos serão condenados "ao fogo eterno preparado para o Demônio e seus anjos." O TEMPO ACABARÁ, A ETERNIDADE COMEÇARÁ!
Tal assunto tem sido muito abordado nos dias atuais... Várias profecias e teorias existem prevendo a proximidade de um "possível Juízo Final", vamos seguindo pesquisando as conexões e coincidências do passado, presente e futuro; através de uma nova abordagem do TEMPO (segundo estudos); tendo como foco principal A ESSÊNCIA QUE SEMPRE SE REPETE E QUE EM TUDO SE ENCONTRA!

DISCURSO EM PROL DA DIGNIDADE HUMANA

TEORIAS ANTIGAS - FATOS CONTEMPORÂNEOS
DISCURSO EM PROL DA DIGNIDADE DO HOMEM:
Escrito em 1486, pelo jovem humanista Pico dellla Mirandola, celebra a excelência da felicidade humana: " Dentre todas as criaturas, o home dispõe da livre vontade, do poder de decidir sobre a sua natureza e o seu destino, e só ele pode, pela utilização correta de sua VONTADE, alcançar o estado de anjo." Pico reflete a fé otimista nas capacidades do homem.
NAU DOS LOUCOS- publicada cerca de oito anos mais tarde por Sebastian Brant, trata-se de uma sátira moral em rimas na qual o autor retrata as fraquezas e loucuras humanas.
Descreve o mundo e seus habitantes "humanos" como uma Nau cujos passagereiros perturbados não sabem e nem se importam para onde estão indo.
imagem acima: A NAU DOS LOUCOS (xilogravura alemã de 1549)

  ESTILO E ESSENCIA Estilo pode incluir moda, design, formato, ou aparência, incluindo por exemplo: Estilos reais e nobres Em botâ...