quinta-feira, 15 de novembro de 2018


OFICININAS, a vida com mais arte!


“A ciência verdadeira mostra-nos como aplicar nossa fé religiosa à vida exterior. A arte mostra-nos como aplicá-la a nossos sentimentos.” (Leon Tolstoi)


ESTUDO DE CASO:
O mundo vive em constante transformação e com as relações familiares não poderia ser diferente. Toda mudança, num primeiro momento, tende a tirar o prumo da vida cotidiana, induzindo com isso a uma readequação dos valores.
Através de pesquisas e estudos, foi constatado que atualmente, a grande maioria dos pais, não está satisfeito com modelos e opções de ensino e entretenimentos (infanto-juvenis) disponíveis no mercado. Observou-se que há uma , carência de atividades voltadas ao desenvolvimento da criatividade infantil.  
A mulher foi para o mercado de trabalho, objetivando dar uma vida melhor a seus filhos, entretanto, acabou sem tempo e muitas vezes sem paciência, isto porque foi acumulando cada vez mais funções e responsabilidades, que outrora eram exclusivas do homem. As tarefas para com o lar e a família permaneceram gerando um contexto onde ela, além de trabalhar fora precisa se desdobrar para conseguir dar conta de tudo simultaneamente...Inclusive dela mesma!
Acaba sentindo-se culpada e ausente na educação dos filhos,  devido ao fato de não ter opções de lazer, entretenimento e educação disponíveis no mercado com foco em: desenvolvimento da criatividade, da imaginação, da associação, da consciência ambiental, entre outros. E onde os filhos gostem de ir sem serem obrigados ou induzidos.



FASHION, FABULOSA e....MÃE!
 POSH MUMS- São as MÃES DO TERCEIRO MILÊNIO. Que procuram estender ao máximo, sua sensacional vida pré-filhos. Livro Britânico ensina as Mulheres Modernas como conciliar maternidade e sofisticação, traz dicas úteis para mamães novatas que não querem abrir mão da vida que levavam antes da chegada dos filhos.  NÃO É PQ VIROU MÃE, QUE ESTÁ MORTA! – não pode esquecer-se de você mesma nem viver em função do filho. Criar, educar, instruir, mas NUNCA sacrificar-se, torturar-se e sofrer por isso, ORGANIZE-SE! Você tem sua vida e a criança, embora ainda frágil, já tem a dela. O segredo é conseguir colaborar na vida do filho e ao mesmo tempo, não se esquecer da sua! Não se tem que viver para um filho e sim, viver para você, pois somente assim, poderá estar constantemente contribuindo para “sua cria” poder fazer NOVAS DESCOBERTAS e associações. E nós, estamos aqui pra isso!
Uma inovação no sistema educacional e recreativo infantil, onde num mundo cercado por telas e controles, procura resgatar a simplicidade e o prazer em conviver e aprender a interagir e interferir nessa realidade (e não é jogo de videogame). Despertar o prazer de conectar-se com o mundo que o cerca ao invés de com o mundo virtual com o qual está acostumado e que de uma forma ou outra é o “mundo real” pra ele de forma que, é o único que conhece e tem contato...
Esse artigo que saiu em vários jornais, resume bem o raciocínio em questão:
“Ser mãe nos dias atuais não é uma tarefa fácil. É preciso saber educar, ser amiga e companheira, sempre acompanhando os passos e a evolução dos filhos. Mas, como estar tão presente se, além do nosso papel de mãe, também precisamos construir uma carreira, nos tornando profissionais exemplares?
Equilíbrio talvez seja a característica mais desejada. A mulher “moderna” precisa saber equilibrar problemas, conflitos e o estresse do dia-a-dia, com a escola, a educação, o carinho e a atenção dedicada aos filhos. Ou seja, também precisamos ser ótimas “administradoras”!

Por mais que, para alguns, nossa rotina pareça indisciplinada, é totalmente possível ser uma mãe presente e ter uma, duas, ou mais, carreiras paralelas. Só é necessário ter cautela para saber medir o tempo que se despende para cada atividade. Claro que alguns objetivos ficam para depois! Mas o importante é mantê-los na nossa lista e realizá-los mesmo que demore mais que o planejado.
Há profissões ou atividades que permitem uma flexibilidade maior de horários. Porém,
a sensação de falta tempo parece que sempre irá nos acompanhar. Acredito que este seja o maior dilema da mãe moderna!
O que precisamos é saber aproveitar cada momento. Trabalhar fora não deve ser sinônimo de ausência com os filhos. É possível sim ser uma ótima profissional e uma mãe presente, distinguindo, inclusive, os momentos de ser firme e a hora de brincar.
Apesar das mudanças que as mulheres passaram nas últimas décadas, ser mãe sempre significará amar incondicionalmente. Além disso, os pais precisam estar cientes que são como espelhos para os pequenos. Assim, as crianças também aprendem com o exemplo da mãe que trabalha fora.
Mesmo não acompanhando 24 horas os filhos, a mulher moderna, sempre atualizada e cheia de informações, contribui muito para formação das crianças, seja trazendo sempre novidades ou aprendendo com outras experiências a arte de ser mãe. A realização profissional traz satisfação e felicidade, o que se reflete nas relações familiares.
Além disso, a mulher que é mãe e profissional também tem o direito e até o dever de reservar algum tempo para si mesma. Nem sempre é possível, mas é essencial despender algumas horas na semana para se cuidar. Manter a auto-estima em alta só faz bem.. As atividades sociais e culturais nos deixam mais relaxadas e fazem com que nos sintamos ainda melhores para realizar todas as atividades diárias.
O mundo atual pode estar longe do que gostaríamos de deixar para nossos pequenos. Mas a nossa realidade somos nós que criamos.
Ontem, hoje e sempre, a recompensa de ser mãe é inexplicável! É conhecer o puro amor ou o amor mais puro que existe!
*Escritora de livros infantis, Lu Martinez é empresária e economista, com especialização em Marketing, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, em Administração, pela Fundação Getúlio Vargas, e Capacitação Gerencial, pela Fundação Instituto de Administração – USP.


CRIANÇAS DESENVOLVIMENTO:
Um dos maiores fenômenos da evolução da vida é, sem dúvidas, a transformação que passa a INTELIGÊNCIA INFANTIL - o senso íntimo das crianças...
Esses PEQUENINOS TIRANOS da nossa existência, essas flores que perfumam os nossos lares e que são, ora a AFLIÇÃO, ora o CONSOLO, o ENCANTO e a ALEGRIA de nosso viver. É maravilhoso contemplar a alma que se desenvolve, a INTELIGÊNCIA QUE JÁ PROCURA TIRAR UMA DEDUÇÃO OU CRISTALIZAR UM RACIOCÍNIO.
O pensamento de crisálida tem a doçura e a suavidade de uma flor em eclosão e lembra o pássaro ensaiando com as tímidas asas o primeiro vôo; nessa época, para a criança, é TUDO UM MISTÉRIO. Ao passo que para o homem que chegou ao "APOGEU DE SUA EXISTÊNCIA POSITIVA", os fenômenos se passam físicos e sociais, COMO SIMPLES FATOS de cujas causas finais ou primordiais, ele NÃO QUER SABER E DISPENSA INVESTIGAR... Inversamente a isso, para o ESPÍRITO DA CRIANÇA, tudo o que passa e lhes impressiona os sentidos é uma NOVIDADE, um acontecimento inédito, nunca imaginado.
Essa CURIOSIDADE INFANTIL que as induz a tudo perguntar, a tudo querer saber com o intuito de descobrir o PORQUÊ das coisas. Verden-Zoller faz o seguinte comentário a respeito da capacidade humana para brincar: ”O bebê humano encontra a mãe nas brincadeiras, antes de começar a falar. A mãe humana, contudo, pode encontrar o bebê na não-brincadeira, porque já está na linguagem quando começam as conversações que constituirão seu filho. Se ela encontra o filho na brincadeira, isto é, em uma relação biológica congruente de aceitação total de sua corporeidade, a criança é vista como tal e sua biologia é confirmada, no fluxo do crescimento corporal e da transformação.”
Se a mãe humana não brinca com a criança, a biologia desta é negada ou não confirmada. O crescimento dele é reduzido, e assim surge uma criança incapacitada em vez de uma normal...
Quando a mãe encontra a criança na brincadeira – “em uma relação biológica de total aceitação de sua corporeidade” – a criança passa a ser vista como tal. Isto significa que foi confirmada, admitida, reconhecida na integridade e na justiça de sua biologia, desenvolvimento e crescimento, como 1 pessoa humana.

O universo infantil – a importância do lúdico

A imagem da criança é sempre um mundo de encantamento e mistério. Freqüentemente nos perguntamos: o que será que essas criaturinhas pensam? Será que verdadeiramente nos entendem? Será que as entendemos? Inúmeras vezes nos surpreendemos com as relações inusitadas que elas fazem.
A intriga diante do universo infantil mobilizou pesquisadores e fez surgir teorias valiosas sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança. Dentre essas pesquisas, não podemos negar as contribuições de Piaget ou Vygotsky. Devemos à psicanálise inúmeras contribuições nos estudos sobre as relações entre a imaginação e a formação da identidade da criança.
É fato comprovado, que as brincadeiras e histórias desempenham um papel fundamental no desenvolvimento afetivo e cognitivo das crianças.
Os estudos sobre o jogo infantil possibilitam identificar a construção da função simbólica que se faz através da representação e permite destacar o pensamento da ação.
Segundo Vygotsky, “na brincadeira os objetos perdem sua força determinadora sobre o comportamento da criança, pois a ação, numa situação imaginária, ensina a criança a dirigir seu comportamento não apenas pela situação que a afeta de imediato, mas pelo significado destas situações.
A brincadeira fornece um estágio de transição em direção à representação. A chave da função simbólica é a utilização dos objetos como signos e a possibilidade de executar com eles ações representativas.”
Na brincadeira, o que é regra torna-se desejo e fonte de prazer, o que no futuro, constituirá o nível básico da ação e da moralidade. A ação na esfera imaginativa, numa situação de faz-de-conta, permite a criação da intenção voluntária, de planos de vida real e do que se quer ou se quer ser.
O contato com o lúdico, com o jogo, com o faz-de-conta, neste caso, ultrapassa a idéia de diversão e entretenimento e revela sua importância no desenvolvimento do pensar da criança.
 Para Piaget, o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos, mas construído numa interação entre o meio e o indivíduo.
 A inteligência do indivíduo, como adaptação a situações novas, portanto, está relacionada com a complexidade desta interação do indivíduo com o meio. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta interação, mais “inteligente” será o indivíduo.
Trabalhando com o Programa Filosofia para Crianças – Educação para o pensar, não podemos negligenciar a importância do jogo simbólico no universo infantil.


  ESTILO E ESSENCIA Estilo pode incluir moda, design, formato, ou aparência, incluindo por exemplo: Estilos reais e nobres Em botâ...