SOBRE A TECNOLOGIA, AS "EVOLUÇÕES" e suas influências na humanidade da CONTEMPORANEIDADE.
SOBRE A TECNOLOGIA, AS "EVOLUÇÕES" e suas influências na humanidade da CONTEMPORANEIDADE (detalhe para esta palavra: era a maior tendência na época que fiz moda, me formei em 2003, tempão, no final do curso nem era mais tendência usá-la. Quão grande foi minha surpresa, na hora que a professora de pedagogia disse que era "a palavra do momento", que eu não deveria usar em teses e artigos expressões como por ex, hj em dia, atualmente, na atualidade e sim: NA CONTEMPORANEIDADE, rs ri sozinha, palavra que eu evitava utilizar por associá-la a toda a futilidade que me fez desencanar do curso anterior, debutando como a "toda poderosa" na graduação que curso no momento.... Achei lindo, ri de mim mesma mais uma vez, aquilo que tinha se tornado sinônimo de futilidade outrora, agora, assumia status intelectual.
São coisas assim que me fazem perceber que nada é por acaso e que, como sempre digo: TUDO FAZ PARTE DO PROCESSO EVOLUTIVO! Por mais que eu ache que moda não tem nada haver comigo e me pergunte por que fiz isso; cada vez mais comprovo que tinha que ser assim, e que por mais que o sistema capitalista vigente tenha transformado a moda em algo fútil e frio, ela tem por trás disso tudo um lado mágico e simbólico que me impulsionaram por esses caminhos. E que a dona Tendência pode ser muito legal se compreendida fora dos padrões contemporâneos (aí a palavra rs), sabe aquele velho ditado: "Se não pode vencer o inimigo, junte-se a ele.", bem isso aliás, mais que isso, ela nunca foi minha inimiga, eu que pirei, e querendo ou não, é a santa" mais poderosa que existe na contemporaneidade. Como a muito eu já dizia:
"A rotina nos bitola e a tendência nos controla." Quem sabe, se aquilo que estava renegando, não seja meu maior aliado - SANTA TENDÊNCIA!
Mas tudo isso só pra dizer algo sobre o "mau uso" das tecnologias atualmente, algo que deveria estimular a evolução e transmutação, usado em prol do comodismo e do sedentarismo... Era algo pra estimular a fazer cada vez mais, pensar cada vez mais, criar cada vez mais, mudar cada vez mais entretanto, é usado para o extremo oposto, para que o homem faça cada vez menos, fique cada vez mais acomodado, sedentário e dependente...
O que me levou a esse raciocínio foi o comentário de um amigo que escalava comigo, ele disse, pra mim, esses carros automáticos, são úteis para paraplégicos, não acho nada chique ter um e sim triste. Parei pra pensar... Antes as pessoas giravam a manivela para fechar o vidro, mudavam de marcha, faziam uma força no carro sem direção hidráulica. O que eu tenho medo é da lei do uso e do desuso!