A palavra magia vem do grego
magéia, designando as artes de um mago.
As origens dos signos lingüísticos estão
estritamente vinculadas ao pensamento mágico. Evidências desta relação acham-se
em todas as línguas; em inglês, spell quer dizer “soletrar”, designando toda forma de
encantamento. Socier, bruxo em francês, muito se aproxima do termo source, “fonte”,
que, abrange o local onde tudo se origina.
Em italiano, bruxa diz-se
strega, mas há o sinônimo saga, que também remete à oralidade poética.
Glamour, que em inglês é “encantamento”,
charme pessoal, provém do termo escocês glamer, “feitiço”. Este, por sua vez, é uma variação do próprio inglês,
Grammar (gramática), revelendo a associação que sempre existiu, o conhecimento
da gramática, desde suas origens, sempre foi considerado um SABER MAGICO,
destinado a raros iniciados.
Interessante é descobrir o FETICHISMO como primeiro passo de
interação psíquica entre o homem e o meio, numa espontânea tentativa de entender
o TODO.
A Mente Fetichista atribui
poderes a todas as coisas e declara-se deles imbuída quando se traz ao corpo
certos objetos especiais ou algo que os represente.
No fetichismo está a crença
de que os objetos “imitam”, isto é, representam entes espirituais com
qualidades próprias.