A ROTINA NOS
BITOLA E A TENDÊNCIA NOS CONTROLA...
“Sempre
existiram indivíduos, nem sempre jovens e ainda menos necessariamente, “marginais”,
que se expressassem e se afirmassem através do traje. Ou então, um modo de vida
global, em ruptura com as normas aceitas por sua época, da “elegância”, do “bom
gosto” e da “respeitabilidade”. Homens e, certamente mulheres também, que
pretendem com sua aparência, contestar um estado de coisas, uma escala de
valores, uma hierarquia de gostos, uma moral, uma visão de mundo ou um projeto,
tais como são refletidos pelo traje dominante, pelo estilo obrigatório ou
referência estética comum da sociedade em que vivem. Enfim, homens que são, querem
ser ou se imaginam “outros”; diferentes, singulares, estranhos...
Aqui,
pode ser uma roupa antiga que eles ressuscitam ou, um traje novo que eles
inventam. Uma cor, ou uma linha “esquisita”, porque não usada ou até, tachas
que eles privilegiam; objetos simbólicos, amuletos, penduricalhos e insígnas. Neste
caso, ao contrário de ser um acessório habitual, será uma roupa com a função
distorcida, reinventada por um “vestir”, por um modo especial, personalizado,
de exibir e encená-los” (Patrice Bollon)
O NOVO TRAJE DO IMPERADOR!
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O NOVO TRAJE DO IMPERADOR!