OFICININAS
- A VIDA COM MAIS ARTE.
Criar e viver estão interligados,
conectados… O Criar só pode existir em um sentido global, com um agir integrado
em um viver humano.
Nosso foco é a Arte, devido ao importante
papel que ela desempenha formação do ser humano. Almejamos UMA VIDA COM MAIS
ARTE, com mais criatividade, onde o prazer proporcionado pela CRIAÇÃO, faça
parte do cotidiano de todos.
Consideramos a criatividade como um
potencial inerente ao ser humano e percebemos que, o desenvolvimento desse
potencial é uma de suas necessidades primordiais. A criatividade é fruto de
todo um trabalho que a antecede, por isso, é de extrema importância realizar
trabalhos artísticos com crianças, uma vez que, trata-se do início do
desenvolvimento da imaginação, do processo criativo.
Criar é dar forma a algo novo, em
qualquer que seja o campo de atuação, e esse “NOVO”, é relativo a novas
coerências que se estabelecem para a mente humana, fenômenos relacionados e
compreendidos de uma nova maneira. O ato criador proporcionado pela Arte
abrange então, a capacidade de compreensão; e está, por sua vez, a de
relacionar, ordenar, configurar, significar. Na
escola da infância, o que imporá não é formar artistas, mas o desenvolvimento
cultural da criança e de suas funções psíquicas superiores como a imaginação, o
pensamento, a consciência estética e a atividade criadora e esta última,
depende da riqueza e da diversidade das experiências da criança, como observou
Vigotsky (2009):
”Toda
obra da imaginação constrói-se sempre de elementos da realidade e presentes na
experiência anterior da pessoa. ”
Na brincadeira de papéis sociais as crianças imitam os
adultos, também imitam por meio do desenho e querem representar aquilo que
enxergam. A capacidade de imitar só se torna possível se a criança consegue
simbolizar imagens mentais internas e a imitação possui um sentido diferente da
cópia pois é decorrente de experiências pessoais já o ato de imitar, carrega
consigo um significado opressor e excludente por não permitir que a criança
seja autora da ação, mas apenas reprodutora. Incentivamos a criação e a
expressão quando ensinamos as crianças a olharem para si a pensarem a respeito
do que sentem e gostam, quais seus sonhos, vontades e sentimentos como observou
Vigotsky (1999): “ A arte criada pelo ser
humano para dar existência objetiva aos sentimentos. ” Sendo cada criança
única e diferente de todas as demais, não há razão para querer que seus
desenhos sejam todos iguais.