terça-feira, 27 de julho de 2010
Contrariando esse tal de Murph
Há várias versões, mas a mais difundida - contada no livro Uma História da Lei de Murphy, de Nick Spark, ainda inédito no Brasil - é a de que o autor do famoso "se algo pode dar errado, vai dar errado" é Edward A. Murphy Jr., major e engenheiro da Força Aérea americana na década de 1940. A frase foi formulada após um acontecimento típico da futura "lei": em um experimento para testar a tolerância humana à aceleração da gravidade, um técnico tinha que encaixar 16 medidores de aceleração em uma máquina e, por força de uma "lei" até então inominada, não acertou a posição de nenhum. Foi então que Murphy disse a tal frase ("se algo pode dar errado...") e seu colega John Stapp, um major com visão de publicitário, decretou a criação da "Lei de Murphy". Hoje, a lei foi "adaptada" para diversas áreas da vida, como, por exemplo: "A probabilidade de você encontrar uma garota bonita aumenta se você está com a namorada"; "Se você joga fora alguma coisa que tem há muito tempo, você vai precisar dela logo"; "Ninguém nunca está ouvindo, até você falar uma besteira"; "Toda vez que um incompetente se demite é substituído por alguém mais incompetente ainda" etc. Em 2003, a famosa "lei" ganhou o prêmio IgNobel, concedido a invenções consideradas inúteis. A homenagem (às avessas) póstuma foi recebida pelo filho do engenheiro.
Decidi que agora toda vez que der na telha, vou postar 1 lei de Murph e colocar 1 nova interpretação, para provar que esse tal de Murph era um depressivo. Aliás ele deve ter sido o percursor dessa doença que tão tendência se tornou na atualidade!
Por exemplo, essa típica aí: "Se algo pode dar errado, vai dar errado!" É que não sabíamos o contexto mas, na verdade, o que se passou foi que; ele já sabia que iria dar errado antes mesmo de fazer, pois era óbvio. Só tonto que não via! Hellooo, não tem como contrariar a lei da gravidade, até uma criança sabe disso!
Mas ele pirou, gastou uma grana com a experiência, passou carão,teve que inventar uma desculpa e ainda encanou todo mundo! Com isso conseguiu desviar todos do foco principal: Que ele gastou dinheiro à toa! E ainda por cima, se tornou celebridade!!!!Esperto na verdade admito!
domingo, 18 de julho de 2010
Referências, inspirações, chaves...
O mundo Imaginário do Dr. Parnassus
Tudo isso é muito minha cara, além da Lili Cole, que sempre foi minha modelo preferida desde que iniciei o curso de moda. A história, os ensiamentos, os signos, o elenco, a cenografia, e até a magia de vários atores como se fosse um são incrivelmente símbolicos na minha vida...
Além de ser total tendência essa história de surrealismo, e dos portais como o filme Alice de Tim Burton vem comprovar e todo cenário atual.
Isso se dá ao fato de nossa atualidade ser simbolicamente uma época de "transformações', carregada de conceitos de mudança de focos de visão, e profecias de novidades com a chegada do ano de 2012.
O filme proporciona ao espectador o despertar de um novo foco de visão, e o estimula a repensar nos conceitos de real...
Como diria Aldous Huxley: "Quando as portas da percepção forem limpas, tudo parecerá infinito."
Dr. Parnassus ajuda as pessoas a compreenderem que o mundo é muito mágico e incrível, e que elas que complicam e só focam no lado ruim e banal.
terça-feira, 13 de julho de 2010
DIA DO ROCK
“Seria difícil avaliar a influência do rock sobre o estilo do século XX, mais que o cinema ou a indústria da moda o rock teve um impacto considerável sobre o domínio visual. O mundo da beleza apriou-se dele.” (Richard Martin – Curador do Costume institute of Metropolitan)
Hoje, como nunca antes, a beleza é plural e se define individualmente. O efeito dessa busca de si mesmo e o trajeto percorrido ao longo dos séculos se fazem visíveis.
E vem então a comprovação daquela velha história de que “tudo, tudinho nesse mundo está sujeito às mudanças. Símbolos que foram tidos como negativos como a caveira, transformam-se em ícones de luxo e amuletos da sorte!
E as provas de que o rock é uma das tendências mais fortes da atualidade estão o tempo todo pipocando por aí:
Roqueiros e astros da música lançam coleções em parceria com grandes marcas viram modelos e inspiram a moda, as artes, a decoração, o design...a vida!
O rock nunca esteve tão “limpeza” como agora, por exemplo, antigamente, levar um amigo tatuado em casa era “sujo” a família criticava, hoje em dia, é chique....Adoro!
E hoje, no Dia Internacional do Rock, gostaria de parabenizá-lo pela sua evolução e conquista, de discriminado e criticado ao posto de Grande Senhor da atualidade, aquele que dita às regras que ajuda na construção dos gostos e tendências.
domingo, 4 de julho de 2010
Mark Ryden
Em sua artre une a inocência com o sinistro e polêmico.
Podemos encontrar crianças, carne, sangue, esqueletos, brinquedos antigos....
"O que há de revoltante num estilo de vida individual - as pessoas se irritam com aqueles que adotam padrões de vida muito individuais, elas se sentem humilhadas, reduzidas a seres ordinários, com o tratamento estraordinário que eles dispensam si mesmos." (Mark Ryden)
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Realismo Fantástico, Glamour Macabro...Qual a denominação?
terça-feira, 29 de junho de 2010
O que é beleza?
É impossível falar de beleza, separadamente da estética, pois, estética é a ciência da beleza!
Estética é a parcela da filosofia dedicada a buscar sentidos e significados para aquela dimensão da vida na qual o homem experencia a beleza. Ela estuda o julgamento e a percepção daquilo que é considerado Belo.
Linha do tempo: capa do livro O Design do Século, de Michael Granage
Especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O Belo o Bom e o Verdadeiro formam uma entidade com a obra. A essência do Belo seria alcançada identificando-o com o Bom. A estética defende uma METAFÍSICA DO BELO, que se esforça para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria! Uma coisa seria mais ou menos Bela conforme sua participação na Idéia Suprema de Beleza.
Entre os antigos, o Belo estava ligado à noção (divina) noção do Bem. Apenas por volta de 1750 é que os conceitos de estética e beleza foram associados.
Experiência Estética é o que temos frente a um objeto ao senti-lo como belo.
Ao adquirirmos uma roupa, além de sua eficiência e funcionalidade, mesmo que inconscientemente, nos preocupamos também com sua estética! Os objetos não têm apenas utilidade, mas estilo.
O matemático Poincaré dizia que a primeira coisa que ele verificava em uma equação era sua questão estética, isto é, se ela se demostrava como bela.
Com isso, os seres humanos podem manter 2 tipos básicos de relacionamento com o mundo: relacionamento prático e estético. Na experiência prática interessa-nos a função das coisas e na experiência estética sua forma, sua aparência.
A Beleza é uma maneira de nos relacionarmos com o mundo. Não tem a ver com formas, medidas, proporções, tonalidades e arranjos pretensamente ideais que diferem algo como Belo. (João Francisco Dutra Junior – O que é beleza pg13).
Acabou-se o tempo em que estudos estéticos ditavam regras de beleza, beleza não diz respeito às qualidades dos objetos mensuráveis, mas à forma como nos relacionamos com eles.
A beleza não é uma qualidade objetiva que certos objetos possuem. O que é Belo para um não o é para outro, ela não se encontra nas coisas.
A Beleza habita a relação. A relação que um sujeito mantêm com determinado objeto. Como observou Fernando Pessoa: “ A Beleza é o nome de qualquer coisa que não existe, que dou às coisa em troca do agrado que me dão.” Para que a consciência sinta a Beleza é necessário que seja tocada pelo “aparecer” de um dado objeto.
Você deve estar se perguntando: Mas o que isso tem haver com a moda? E eu lhe digo: TUDO!
Confesso que por muitos anos tive preconceito com a Moda, mesmo na época que já estava na faculdade, a via como fútil, mas percebi que hoje ela é uma das maiores artes, um canal muito incrível de comunicação, atinge todas as classes, e de fútil não tem nada, fútil é quem a enxerga como tal...
Através de anos de estudos e pesquisas conclui que a roupa, muito mais que a função de proteger e cobrir, tem nas entrelinhas, um outro objetivo, uma função estética, de proteger o “espírito”, uma função digamos “mágica”.
Estudando a história do vestuário descobri que na antiguidade, como na Lenda do rei Arthur, as vestimentas dos cavaleiros, os objetos, como bainhas de espadas e tudo o mais eram confeccionados por sacerdotizas e feiticerias através de rituais mágicos dando a estes não só o poder de cobrir, como também de proteger, como 1 “amuleto mágico”, um objeto de poder, isto é; davam mais valor ao poder estético dos objetos que à sua funcionalidade!
As mil e uma noites afirmam que neste mundo tudo, exatamente tudo tem uma “alma”, um gênio pessoal, desde um homem, a 1 pedra, a 1 cadeira....
Assim, fui me apaixonando pela Moda e pela idéia da possibilidade de transmitir uma nova fonte de visão dela às pessoas.
A anos venho pesquisando este assunto e cada vez mais fico feliz com os resultados, e cada vez mais tenho comprovações de que os fatos correspondem, e cada vez mais tenho provas nos mais variados meios...
Olha um exemplo; estava na exposição 500 anos de Brasil, na Bienal, tinha uma instalação na oca chamada Toca do Índio, vejam a frase da entrada:
“São os objetos mais poderosos que mais encaram o príncipio transformador, não só se auto-transformam nos seres e forças invisíveis que tornam presentes, como também transformam os humanos que os usam.Objetos Xamânicos, estabelecem uma relação direta com forças e seres outros. É uma arte que serve mais para ver do que para ser vista. Frequentemente quanto mais poderosos são os objetos mais condicionado é o seu olhar. E em alguns casos sua visão é permitida só a algumas pessoas e excluída a todas as outras.” ( Exposição 500 anos de Brasil- Toca do Índio).
Percebam, os antigos tinham esse senso estético em relação aos objetos que perdemos, esse lado da beleza, que encara os objetos não como futilidades vãs, mas com um conceito diferenciado.
É isso que queria que percebessem.....
ESTILO E ESSENCIA Estilo pode incluir moda, design, formato, ou aparência, incluindo por exemplo: Estilos reais e nobres Em botâ...
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