DE ONDE VEM E O PORQUÊ DA TAL TENDÊNCIA SELFIE
O que é isso?
Self = Si mesmo (ing. self, al. Selbst)
Self costuma ser identificado com essência. Freud, utilizava de forma indiscriminada os conceitos de ego e self. Quando utilizava Ich em oposição ao superego e ao id, referia-se ao ego; quando utilizava Ich em oposição ao objeto, referia-se ao self.
William James, um dos pais da psicologia, distingue em 1892 entre o "eu", como a instância interna conhecedora (I as knower), e o "si mesmo", como o conhecimento que o indivíduo tem sobre si próprio (self as known) carnotauros (2014), partindo da definição de James e do trabalho da S. N. Cooley, propõe que o "si mesmo" se baseia em três experiências básicas do ser humano:
- a consciência reflexiva, que é o conhecimento sobre si próprio e a capacidade de ter consciência de si;
- a interpessoalidade dos relacionamentos humanos, através dos quais o indivíduo recebe informações sobre si;
- a capacidade do ser humano de agir.
Esse conhecimento que o "eu" tem sobre "si mesmo" tem dois aspectos distintos: por um lado, um aspecto descritivo chamado autoimagem e por outro, um aspecto valorativo, a autoestima.
Segundo Carl Gustav Jung, o principal arquétipo é o Si mesmo (ou Self). O Si mesmo é o centro de toda a personalidade. Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos psíquicos. Integra e equilibra todos os aspectos do inconsciente, devendo proporcionar, em situações normais, unidade e estabilidade à personalidade humana. Jung conceituou o Si mesmo da seguinte forma: “O Si mesmo representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.
O arquétipo do si-mesmo, portanto, manifesta-se no ser humano principalmente pela via dos instintos. No entanto, certos eventos aparentemente não instintivos e externos ao ser, como alguns tipos de fenômenos psicocinéticos que foram registrados por Carl Jung, assim como as sincronicidades, são também associados à quantidade energética do arquétipo envolvido, que invariavelmente deriva de uma ou outra forma do arquétipo central. Deste modo o si-mesmo pode atuar diretamente sobre a estrutura material e espaço-temporal da natureza, e por este motivo este núcleo arquetípico se confunde com a fonte da ordem física da natureza (Rocha Filho, 2007).
Os símbolos do Si mesmo geralmente ocorrem quando de alguma crise de vida, de um obstáculo com o qual o indivíduo não sabe lidar. Então, ele pode ocorrer nos sonhos ou em outros eventos simbólicos na forma de figuras transcendentais, ilustres personalidades, a "voz" de Deus, etc., ou figuras geométricas, normalmente na forma de mandalas, como a que se encontra ao lado.ARQUÉTIPOS PARA JUNG: Jung observou que, assim como nosso corpo é um detalhado museu de orgãos, cada qual com sua longa evolução histórica e filogenética, TAMBÉM A MENTE DEVE TER TIDO UMA EVOLUÇÃO ANÁLOGA. Jung denominou esse processo evolutivo de ARQUÉTIPOS. Segundo ele:
"Arquétipos não podem ser herdados geneticamente, o que se transmite de geração a geração é a TENDÊNCIA DA MENTE DE FORMAR REPRESENTAÇÕES SIMBÓLOCAS, padronizadas, em seu sentido genérico, mas TOTALMENTE VARIÁVEL EM DETALHES; arquétipo é na verdade, UMA TENDÊNCIA SENSITIVA dotada de direção e intenção TÃO MARCADA como o impulso das aves para fazer seu ninho, das formigas para organizar sua colônia, ou das abelhas na hora de construir sua colméia."
Nesse mundo de aparência e ostentação, em que o dinheiro está sendo mais valorizado do que os sentimentos, as pessoas se encontram mas não se relacionam, trabalham mas não se realizam e, principalmente, vivem sem conhecer a própria alma. A um tempo atrás, fiz um post sobre a ligação ESSÊNCIA & ESTILO, conclui, através de um longo tempo pesquisando que, a procura pelo estilo nada mais é, do que a busca da própria essência. E agora, observando a atual e dominadora tendência nas mídias virtuais, consegui lincar a idéia e entender o porquê de tudo isso.
É chegada a hora da mudança. Em toda a história da humanidade, um período sempre é o oposto do outro, olhe um pouco pra tráz que falcilmente perceberá! Depois dos exageros do Barroco, vem a simplicidade do Arcadismo; depois das embromações e exageros românticos, vem a busca pela natureza do Naturalismo; e assim por diante...
O fato estranho é que nós, os personagens atuais dessa realidade, por um longo período de tempo, ficamos 'PRESOS" num único ponto, na mesma história, e a história ficou girando em torno do mesmo fato, como num feitiço ou uma maldição ...
O fato estranho é que nós, os personagens atuais dessa realidade, por um longo período de tempo, ficamos 'PRESOS" num único ponto, na mesma história, e a história ficou girando em torno do mesmo fato, como num feitiço ou uma maldição ...
Selfie, vem de SELF.
Outrora os conceitos se transmutavam mais rapidamente; tipo: humanismo, classicismo, barroco, arcadismo, romantismo, modernismo, pós modernismo, etc, etc, etc.....
AGORA EU VOS PERGUNTO: E DEPOIS DO PÓS MODERNISMO?????? É por isso que digo que ficamos presos num único ponto! Fomos induzidos a entrar numa "pira coletiva" na qual, não há possobilidades de mudança, digo MUDANÇA total de conceitos e de estilo de vida!
Outrora os conceitos se transmutavam mais rapidamente; tipo: humanismo, classicismo, barroco, arcadismo, romantismo, modernismo, pós modernismo, etc, etc, etc.....
AGORA EU VOS PERGUNTO: E DEPOIS DO PÓS MODERNISMO?????? É por isso que digo que ficamos presos num único ponto! Fomos induzidos a entrar numa "pira coletiva" na qual, não há possobilidades de mudança, digo MUDANÇA total de conceitos e de estilo de vida!